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Cultura

Torres Novas espera mais de 65.000 visitantes nas "Memórias da História"

30/05/2017 às 00:00
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Torres Novas espera mais de 65.000 visitantes nos quatro dias da edição deste ano das “Memórias da História”, que vai decorrer de quinta-feira a domingo sob o tema “A Medição do Mundo – Manuel de Figueiredo, cosmógrafo de Portugal”.

O evento, que nos últimos oito anos tem vindo a recuperar “os mais importantes momentos do passado de Torres Novas”, faz recuar o tempo no centro histórico da cidade, que se enche de festa e das cores e sons da época, afirma uma nota do município.

Este ano, a cidade vai recuar até ao início do século XVII, quando Manuel de Figueiredo, cosmógrafo-mor do Reino, visita Torres Novas, a sua terra, e traz consigo “novidades e maravilhas dos novos mundos e espanta os torrejanos com a explicação das artes, da matemática, da astronomia e da navegação”, com a vila a ver, pela primeira vez, mapas e astrolábios e Portugal a começar a “sonhar ser livre, de novo”.

“É este o cenário que a edição de 2017 desta feira de época irá desenhar através de momentos de recriação histórica, atividades lúdicas, performances musicais e teatrais que criam o ambiente certo para uma viagem única”, afirma a nota da Câmara Municipal de Torres Novas.

Com “inúmeros cenários e personagens” no campo da feira, os visitantes poderão “percorrer a mouraria, universo de cores e de cheiros ímpares, empunhar espadas na praça d’armas, entrar no submundo dos enfermos e desvalidos no Postigo da Traição, conhecer outras histórias no Paço dos Robertos ou provar iguarias numa das muitas bodegas da feira”, entre outras “vivências” proporcionadas.

Este ano, o recinto da feira será alargado até ao Jardim das Rosas e existirão novas áreas temáticas, incluindo uma zona dedicada aos mais pequenos e para apoio às famílias, afirma o município.

Depois de, em 2016, ter recebido mais de 64.500 visitantes, é esperado um crescimento da afluência a este evento que começou por contar com financiamento comunitário e passou a realizar-se com entradas pagas, a um valor “simbólico”.

Lusa

Crédito:DR