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Sociedade

PAN quer que ambientalista Arlindo Marques seja homenageado pela Assembleia Municipal de Lisboa

5/03/2018 às 00:00
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Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) vão apreciar na terça-feira um voto apresentado pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) no sentido de "saudar e homenagear publicamente" o ambientalista Arlindo Marques, conhecido como "o guardião do Tejo".

O voto, que será votado na sessão plenária da AML, visa "saudar e homenagear publicamente o cidadão Arlindo Consolado Marques pela forma empenhada como tem alertado para a poluição do rio Tejo e contribuído para a defesa de um património que é de todos".

No documento, é referido que Arlindo Marques "tem sido testemunha da grave e extensa poluição existente no rio Tejo" desde 2014.

"E foi precisamente Arlindo Marques que, a partir de 2015, denunciou várias situações de poluição junto das autoridades competentes e iniciou o registo em vídeos e fotografias de várias descargas suscetíveis de constituírem crime ambiental que observava no rio Tejo", acrescenta o voto.

Os deputados do PAN referem também que "no passado dia 24 de janeiro, Arlindo Marques publicou imagens relativas a mais um crime ambiental - um espesso manto de espuma no rio Tejo em Abrantes - que levou à mediatização da situação e ao desencadeamento de várias ações por parte das autoridades competentes".

"Este ativista ambiental, ao exercer o seu direito e dever de cidadania, tem tido um papel fundamental e único na divulgação de episódios de extrema poluição, apelando à proteção e defesa do rio Tejo, património de todos nós, defendendo assim uma causa comum - um rio Tejo despoluído, saudável e sustentável", salientam os eleitos.

No texto, é apontado que "a dedicação e empenho que Arlindo Marques tem manifestado ao longo dos últimos anos na defesa intransigente do rio Tejo valeu-lhe, muito justamente, a denominação de 'guardião do Tejo'".

O PAN vinca ainda que o Tejo, "para além de constituir um inigualável património natural, reveste para a cidade de Lisboa uma componente identitária única", mas "nos últimos anos tem sido crescente a sua degradação".

Lusa