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Ucrânia

Procissão de velas em Fátima vai pedir paz

24/02/2022 às 12:14
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O percurso entre a Igreja Paroquial de Fátima e os Valinhos vai ser palco, no domingo, de uma procissão de velas pela paz na Ucrânia, em resposta aos apelos do papa e do administrador apostólico de Leiria-Fátima.

A iniciativa, marcada para as 18:00, é de um “grupo de amigos da Paróquia de Fátima que habitualmente se junta para conviver e para rezar”, segundo uma nota hoje divulgada, que dá conta que o final da procissão acontecerá nos Valinhos, junto do monumento evocativo da quarta Aparição de Nossa Senhora em 1917.

Na nota, é indicado que “a ação de oração junta-se a muitas outras um pouco por todo o mundo”.

O cardeal António Marto exortou no domingo, em Fátima, os católicos portugueses a rezarem pela paz na Ucrânia, sublinhando que, face à ameaça de guerra, “é necessário despertar da indiferença”.

Na última missa a que, como administrador apostólico da diocese de Leiria-Fátima presidiu no Santuário de Fátima, António Marto alertou para o “contexto atual que o mundo conhece e atravessa, após longo período de fragilidades, feridas, incertezas, luto e medos, em que paira uma ameaça de guerra”.

“É necessário despertar da indiferença, da apatia, do cansaço espiritual, do desânimo que pode levar ao fatalismo”.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk”, no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Lusa