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Covid

Covid-19: Portugal regista novo máximo diário com 26.867 casos

29/12/2021 às 15:38
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Portugal registou hoje 26.867 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo desde o início da pandemia, e mais 12 mortes associadas à covid-19, indicam números divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS regista também um novo aumento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 971 internamentos, mais 35 do que na terça-feira, 151 em unidades de cuidados intensivos, menos um nas últimas 24 horas.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 136.020, mais 21.479 do que na terça-feira, e recuperaram da doença 5.376 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.175.217.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 23.531 novos casos de infeção (contabilizaram-se 3.336 novos casos a 29 de dezembro de 2020) e mais 70.569 casos ativos (há um ano totalizavam 65.457).

O número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 2.930 pessoas, 486 das quais em cuidados intensivos, havendo também menos óbitos (no mesmo dia, o boletim da DGS contabilizava 74 mortes nas 24 horas anteriores).

 

Das 12 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, três no Centro, duas no Algarve, uma no Norte e uma na região autónoma da Madeira.

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 11.958, seguindo-se o Norte (9.069), o Centro (3.384), a Madeira (771), o Algarve (709), o Alentejo (700) e os Açores (276).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 8.302 contactos em vigilância, totalizando 142.947 pessoas.

Segundo os dados da DGS, a maioria dos óbitos diários continua a registar-se entre os idosos com mais de 80 anos, num total de seis, seguido da faixa etária dos 70 aos 79, com quatro mortes registadas, tendo ainda ocorrido duas mortes entre os 60 e os 69 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.279), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.093) e entre os 60 e os 69 anos (1.742).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se na faixa etária entre os 20 e os 29 anos (5.383), seguida das faixas entre 40 e 49 anos (5.065), entre 30 e 39 anos (4.575), entre 50 e 59 anos (3.786), entre 10 e 19 anos (3.164), dos 60 aos 69 anos (1.996), até aos 9 anos (1.615), dos 70 aos 79 anos (843) e dos idosos com mais de 80 anos (440).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 516.684 casos e 7.962 mortes.

Na região Norte registaram-se 487.251 infeções e 5.765 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 189.553 infeções e 3.355 mortes.

O Algarve totaliza 57.533 contágios e 579 óbitos e o Alentejo soma 46.975 casos e 1.086 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 20.451 infeções e 123 mortes e o arquipélago dos Açores 11.711 casos e 51 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

 

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas, 9.935 entre os homens e 8.986 entre as mulheres.

Já foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, dos quais 622.594 homens, 706.484 mulheres e 1.080 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

 C/ Lusa e DGS