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28 nov 2024
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JMJ Vanessa Alves é de Sardoal e é uma das voluntárias da equipa do Protocolo (C/ Áudio)

3/08/2023 às 18:28
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A Antena Livre acompanhou os cerca de 50 sardoalenses que se deslocaram a Lisboa para a realização do tapete de flores que ficou junto ao palco-altar na Colina do Encontro da Jornada Mundial da Juventude, no Parque Eduardo VII. Entre os vários registos recolhidos, o jornalista Jerónimo Belo Jorge encontrou uma outra sardoalense que, neste caso, é voluntária na Jornada e está na equipa do Protocolo. Vanessa Alves falou à nossa reportagem sobre como tem sido o trabalho durante estes meses.

Esta experiência começou no Comité Organizador Diocesano há quatro anos, a partir do qual surgiu a oportunidade de trabalhar a 100% para a Fundação JMJ. Vanessa Alves acabou por voluntariar-se em fevereiro e, desta forma começou a trabalhar no Departamento de Relações Externas. Depois de muito trabalho e com as responsabilidades a aumentar, acabou por fazer parte da equipa do Protocolo onde se encontra neste momento: “foi a melhor coisa que fiz, começámos com a gestão dos jornalistas que têm assento no voo papal, mas, entretanto as responsabilidades foram aumentando e agora estamos responsáveis pelo protocolo”. Vanessa é enfermeira no Hospital da Luz, entidade que a cedeu à fundação JMJ durante estes meses.

Mas o trabalho para que esta Jornada Mundial da Juventude possa estar a acontecer hoje vem de uma organização de há meses, trabalho que no fim vale muito a pena pois “há muito trabalho anterior, e continua a haver, mas é um trabalho que nos faz sentir realmente úteis porque aquilo que vemos acontecer fora destas paredes é tão grande, tão imenso, que o cansaço é o mínimo”, afirma Vanessa, que explica como no seu trabalho tem que manter contacto com muitas pessoas “com todas as entidades, desde o estado aos patrocinadores, aos bem feitores desta JMJ que são tantos, mas sim, desde as figuras de estado até àquela pessoa que todos os dias nos levava bolos à sede. O protocolo não é só receber e acompanhar os convidados, mas é contactá-los todos os dias e assim sempre ter um espaço reservado para conversar com eles”.

A JMJ conta com uma grande logística. Logística que Vanessa afirma que as pessoas não conseguem imaginar mas, para ela, isto acaba por ser positivo. “Há muita logística e as pessoas nem imaginam, e ainda bem, porque aquilo que interessa é que a Jornada seja este encontro com Cristo Vivo e é esta a parte fundamental, é esta parte que queremos que se veja. O nosso trabalho, se não se vir, melhor ainda”.

Vanessa Alves admite que só se consegue dar valor a este esforço no fim, onde as lágrimas e as emoções acabam por compensar “os pés que doem e têm bolhas”: “Não sei, é possível haverem muitas lágrimas como houve na missa de abertura há dois dias, é possível que só nessa altura quando virmos todas essas pessoas é que consigamos dar valor a tanto trabalho. É nessa altura, quando virmos as bandeiras no ar e toda a gente altamente comovida porque esperaram quatro anos para este momento, faz tudo valer a pena”.

Por último, Vanessa expressou a sua satisfação sobre o encontro com os seus conterrâneos e como se sentiu ao ver o Sardoal presente neste dia: “foi ótimo porque não esperava encontrá-los aqui, sabia que estavam cá, mas é tão bom que o Sardoal possa chegar e que todos possam ver esta maravilha que são os tapetes de flores e a nossa tradição”.

Jade Garcia