A Câmara de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, vai avançar com a produção de aguardente de medronho de marca própria e definiu igualmente estímulos à plantação de árvores, comparticipando em 50% o valor do investimento.
“Esperemos que esta medida possa incentivar os produtores locais a investir na produção de mais medronheiros e a tirar o máximo partido e rentabilização dos seus terrenos”, referiu, em comunicado enviado à agência Lusa, o presidente do município de Vila de Rei, Ricardo Aires.
O início de produção de aguardente de medronho de marca própria (Produto D’el Rey) com origem no concelho de Vila de Rei foi aprovado, por unanimidade, na última reunião ordinária do executivo municipal.
“O medronho é um produto endógeno do concelho que deve ser valorizado, tal como está a ser feito com a azeitona ao longo dos últimos anos”, defendeu o autarca.
Neste sentido, o município de Vila de Rei pretende adquirir massa de medronho de elevada qualidade aos produtores do concelho.
A autarquia definiu ainda um conjunto de regras na colheita de medronho, na qual os produtores devem ter em atenção alguns cuidados de forma a manter a qualidade do fruto, nomeadamente em relação ao estado de maturação, excesso de humidade, limpeza e sem sintomas de pragas, doenças ou fisiotapias, entre outras.
Ricardo Aires sublinhou ainda que “com o aproveitamento das árvores existentes e com o investimento em novas plantações, será possível criar barreiras de proteção aos incêndios que possam vir a ocorrer no concelho no futuro”.
“O município tem, ao longo dos últimos anos, apostado na divulgação de todo o potencial do medronheiro enquanto árvore de elevada resistência aos incêndios florestais e com muito potencial de rentabilidade”, sintetizou.
Neste âmbito, a autarquia de Vila de Rei tem igualmente estímulos à plantação de árvores, comparticipando 50% do valor do investimento até ao limite de 500 euros por ano.
Este apoio inclui, entre outras árvores, o medronheiro.
Lusa