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Sociedade

VN da Barquinha: Animação e teatro de rua são as apostas da Feira do Tejo

6/06/2018 às 00:00
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O grupo Artelier regressa a Vila Nova da Barquinha com “Apagão"

Se entre 9 e 13 de junho for surpreendido por um personagem, uma mascote ou um veículo excêntrico em plena rua, não estranhe, está em Vila Nova da Barquinha, na Feira do Tejo.

A animação e o teatro de rua são as fortes apostas da edição deste ano.

Na música, os concertos serão assegurados pelos portugueses The Black Mamba e por Blaya (ex-Buraca Som Sistema). Mas há atividades para toda a família, desde os passeios em balão de ar quente, insufláveis para os mais novos, batismos a cavalo, workshops de canoagem, até às tradicionais marchas de Santo António, o padroeiro da vila. À noite o cheiro da sardinha assada invade a zona das tasquinhas, onde os visitantes da centenária feira com seis dezenas de expositores podem retemperar energias, em ambiente de santos populares.

O espetáculo da banda “Phil Collins Legacy Tribute” abre os concertos no palco principal, no dia 9.

No Dia de Portugal (10 de junho) o parque ribeirinho acolhe aquele que é considerado um dos melhores espetáculos de percussão e humor da Europa - os “Be-dom”. Aclamados pelo público e pela imprensa dos 4 cantos do Mundo, transformam latas, bidões, garrafas e tudo o que se possa lembrar em instrumentos musicais. O grupo envolve a audiência numa festa irresistível conduzida pelo ritmo em vez das palavras, conseguindo assim transmitir importantes mensagens ambientais, dotados com um humor muito particular, interativo e original.

No mesmo dia, o grupo Artelier regressa a Vila Nova da Barquinha com “Apagão”, um espetáculo de luz negra e teatro visual em cenário natural, que nos transporta para outra dimensão. Um percurso fascinante, numa performance de exploração das potencialidades técnicas da luz negra, do som e da imagem aliada à força da pirotecnia, realizando um espetáculo cuja poesia visual e plástica nos transporta numa viagem inesquecível ao universo metafórico das artes de rua. O parque ribeirinho será atravessado por um "cruzeiro" de luz negra e fantasia com muitas surpresas.

O teatro de rua continua a reinar no dia 11, com o espetáculo “Manusear”, do Projeto EZ, uma alusão à manipulação. Uma banda toca ao vivo numa estrutura de aspeto industrial e maquinal contraposto pelo claro aspeto artesanal com que toda a estrutura foi desenvolvida, deambulando pelo parque, fazendo menção à universalidade e transversalidade do tema: todos somos manipulados, todos podemos desenvolver a nossa consciência.

Carregados de uma sonoridade soul, os The Black Mamba vão animar a noite do dia 12 de junho. O trio formato por Pedro Tatanka (voz e guitarra), Ciro Cruz (no baixo) e Miguel Casais (na bateria) surgiu em 2010 e apresenta um som único que mistura a soul music, com o blues e o funk.  

Para encerrar os festejos, no dia 13, feriado municipal, a ex-vocalista dos Buraca Som Sistema, Blaya, apresenta no palco principal do parque à beira rio, o seu mais recente trabalho que inclui o êxito “Faz gostoso”. Para ouvir e dançar.