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Crise/Inflação

Portagens aumentam 4,9% a partir de 01 de janeiro

22/12/2022 às 14:34
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As portagens vão aumentar 4,9% a partir de janeiro, anunciou hoje o ministro das Infraestruturas, no final do Conselho de Ministros, considerando “equilibrada” a solução a que foi possível chegar e agora aprovada.

“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável, mas também há contratos e responsabilidades (...) e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, disse o ministro Pedro Nuno Santos.

Assim, a partir de 01 de janeiro, as taxas de portagens terão um aumento que será 4,9% a ser suportado pelos utilizadores. Acima deste valor, precisou o governante, “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, será suportado pelas concessionárias”.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que o Estado vai gastar cerca de 140 milhões de euros para limitar o aumento das portagens a para os utilizadores a 4,9% a partir de janeiro próximo.

Este custo de 140 milhões de euros para o Estado, ao longo do período de concessão, foi transmitido por Pedro Nuno Santos na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, após ter anunciado que as taxas de portagens terão um aumento de 4,9% a ser suportado pelos utilizadores, de 2,8% da responsabilidade do Estado, sendo o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, a cargo das concessionárias.

Interrogado sobre os custos financeiros para o Estado em resultado da adoção desta fórmula para mitigar o aumento das portagens para os utilizadores em 2023, o membro do Governo estimou-os em 140 milhões de euros.

“O Governo considerou que um aumento das portagens de 10,5% a partir de janeiro seria incomportável e insuportável para as famílias portuguesas. As famílias portuguesas estão a passar por uma fase difícil, razão pela qual seria incompreensível que, perante a iminência de um aumento das portagens em 10,5%, o Governo ficasse a assistir”, declarou membro do Governo.

Pedro Nuno Santos considerou “equilibrada e justa” a solução partilhada encontrada e manifestou-se convicto que as próprias concessionárias “compreenderam” os limites agora introduzidos.

Lusa