ANEPC Novo comandante da Proteção Civil apela ao «diálogo e cooperação»
O novo comandante nacional de emergência e proteção civil, Mário Silvestre, apelou hoje ao “diálogo e cooperação”, sublinhando que a eficácia da autoridade nacional depende da capacidade de “todos falarem a mesma língua”.
“O desafio que temos pela frente é claro. O caminho para uma proteção civil mais eficaz faz-se com diálogo e cooperação”, afirmou, durante a cerimónia de tomada de posse, que decorreu hoje na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras.
Mário Silvestre substitui André Fernandes no comando nacional de emergência e proteção civil, que pediu a exoneração do cargo na sexta-feira.
No primeiro dia do mandato, apelou à cooperação para “reforçar a resiliência do país e garantir um futuro mais seguro”.
“A eficácia do nosso trabalho depende da capacidade de todos os intervenientes falarem a mesma linguagem, partilharem informações em tempo real e de se articularem como um único corpo ao serviço da população”, afirmou.
Mário Jorge Henriques Silvestre, de 51 anos, era desde maio de 2024 o segundo comandante nacional de emergência e proteção civil.
Segundo o Ministério da Administração Interna, o nome foi designado pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, sob proposta do presidente da ANEPC, José Manuel Moura.
Para o cargo de segundo comandante da ANEPC foi designado o atual comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Manuel Ribeiro.
Mestre em riscos e proteção civil, Mário Silvestre é titular de diversos cursos de formação no quadro do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, tendo desempenhado funções de adjunto de operações nacional do comando nacional de emergência e proteção civil, comandante Operacional Distrital de Santarém e comandante dos Bombeiros Municipais do Cartaxo.
Lusa
José Ribeiro (2.º comandante ANEPC), Mário Silvestre (comandante ANEPC) e Carlos Pereira (adjunto comando ANEPC)