Morreu, aos 88 anos, um dos símbolos da região, do país e até mesmo do estrangeiro. Era a «bruxa do Pego».
Maria Hermínia Lopes Correia, conhecida na aldeia do Pego como Maria Arminda, porque assim é que deveria ser, não fosse o erro no registo. Uma vida dedicada aos outros, mãe de uma família de 10, teve a sua porta aberta praticamente até ao fim. Devota de Nossa Senhora, foi o dom com que nasceu que lhe moldou a vida. Não estudou, mas lia as pessoas só de olhar para elas. Preferia ser apelidada de curandeira e sempre ignorou o epíteto de «bruxa».
O Pego perde um dos seus símbolos e o país uma referência que, durante mais de 70 anos, ajudou quem a procurou.
O corpo de "Maria Arminda" está em câmara ardente na Igreja do Pego e as exéqias religiosas estão agendadas para as 15:30 desta quarta-feira na Igreja de Santa Luzia seguindo depois para o cemitério do Pego.
Maria Arminda partiu em paz na noite de segunda feira, durante o sono.
Crédito da foto: Jornal Abarca