Pesquisar notícia
terça,
05 nov 2024
PUB
Sociedade

Incêndios: Duarte Marques lamenta que Kamov não tenha chegado mais cedo à região

17/09/2019 às 00:00
Partilhar nas redes sociais:
Facebook Twitter

O deputado do PSD Duarte Marques, que em julho denunciou o facto dos três helicópteros pesados Kamov estarem parados num hangar no norte do país, visitou esta terça-feira o Centro de Meios Aéreos de Ferreira do Zêzere onde está localizado um destes meios de combate aos incêndios e um grupo de elementos do GIPS da GNR. Segundo o deputado, “fomos informados no terreno que desde que chegou à região, este Kamov já fez 2 mil descargas de água em 33 missões de socorro, num total de cerca de 90 horas de voo” revela Duarte Marques.

Para o deputado do PSD, “vendo o desempenho até agora, é revoltante saber que estes três meios aéreos estiveram fechados num hangar quando parte do país ardia violentamente e o Governo sem nada fazer para resolver este assunto. Se nunca duvidei da pertinência da denúncia que fiz na altura, depois de ver estes dados tenho a certeza que prestei um belo contributo para a segurança dos portugueses”.

Esta visita que teve como objetivo “conhecer a forma como as diferentes instituições se articulam no terreno”, permitiu “verificar as dificuldades ainda existentes e que de alguma forma têm sido ultrapassadas com o brio e empenho dos profissionais envolvidos. As condições e equipamentos colocados à disposição dos GIPS da GNR já são melhores do que em 2018, pois eram indignos, mas há ainda afinamentos e melhoramentos que é preciso fazer” disse o deputado do PSD.

Para Duarte Marques, com este registo de operações “é hoje possível dizer que este meio aéreo pesado teria sido decisivo para impedir algumas tragédias se tivesse chegado a horas a esta região. Pelo registo, tem feito mil descargas por mês e no mês de julho deveria ter tido um papel determinante a impedir a progressão dos grandes fogos de Vila de Rei, Sertã e Mação”.

“Tenho a certeza que estes meios têm sido uma ajuda fundamental para dar resposta ao número anormal de ignições que têm ocorrido na região e sobretudo a evitar que esses fogos atinjam maiores dimensões. Se tivessem chegado a horas ter-se-iam evitado muitos danos e prejuízos”, acusa Duarte Marques.