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27 abr 2024
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Furtos

GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 por furtos agrícolas em 2023

9/01/2024 às 17:24
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A GNR deteve 122 pessoas e identificou outras 299 entre julho e dezembro do ano passado por crimes de furto nas explorações agrícolas, tendo recuperado e apreendido 44,221 toneladas de azeitona, indicou hoje a corporação.

De acordo com um balanço da operação “Campo Seguro-2023”, a GNR refere que, entre 26 de junho e 31 de dezembro de 2023, “intensificou o patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais, em todo o território nacional, no intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de tráfico de seres humanos”.

Durante a operação, a GNR realizou 3.108 ações de informação e sensibilização dirigidas a 13.892 pessoas “junto das comunidades rurais, em particular junto dos agricultores, sobre medidas de prevenção de ilícitos criminais, nomeadamente sobre furto de produtos agrícolas, furto de cobre e outros metais não preciosos, situações de exploração em contexto laboral relacionadas com o tráfico de seres humanos e ainda, para a utilização segura de veículos agrícolas e florestais”.

A Guarda realizou ainda 3.087 ações de patrulhamento e 1.327 outras de fiscalização, culminando na detenção de 122 pessoas e na identificação de outras 299 maioritariamente por crimes de furto nas explorações agrícolas.

A azeitona foi o produto mais furtado e apreendido em vários distritos, sobretudo no de Beja (39.719 quilos), seguindo-se Évora (3.398), Portalegre (962), Faro (107) e Castelo Branco (35), num total de 44,221 toneladas.

No leque dos produtos mais apreendidos destacam-se também a alfarroba (1.350 quilos, no distrito de Faro), a cortiça em Beja (710) e Santarém (15), havendo também registo de 790 quilos de castanha em Bragança e pinha mansa em Lisboa (234) e Setúbal (102).

De acordo com dados provisórios divulgados por aquela força policial em meados de dezembro passado, em 2023 o furto da azeitona mais do que tinha duplicado em relação a 2022 e mais do que quadruplicado face a 2021.

Lusa