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EDP Distribuição passa a E-Redes a partir de sexta-feira com investimento de 2 M

28/01/2021 às 17:00
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O presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres, que passa a chamar-se E-Redes, disse hoje que o investimento no processo de mudança ronda os dois milhões de euros, mas terá impacto “neutro” para os consumidores.

“[Está previsto] um investimento na casa dos dois milhões de euros na nova marca, sendo que 700 mil já era operação normal. O restante vamos conseguir neutralizar em outras áreas da empresa […] por forma a que haja neutralidade de custos”, afirmou João Torres, na conferência de imprensa ‘online’ para apresentar a nova marca.

O responsável do operador de rede elétrica de distribuição em alta, média e baixa tensão em Portugal explicou que “o impacto vai ser neutro na fatura do consumidor, porque a mudança vai ser feita de forma faseada”.

Assim, disse, até 29 de janeiro será alterada a imagem da marca, nas iniciativas de alto impacto e visibilidade, como a comunicação escrita com clientes.

Durante o ano de 2021, serão feitas as alterações nas iniciativas de visibilidade média, como a implementação da nova imagem na frota automóvel, que, aliás, já começou, bem como a formação dos colaboradores e prestadores de serviço, que João Torres apelidou de “embaixadores no processo de comunicação da nova marca”.

Só depois de 2021 será alterada a sinalética dos edifícios administrativos e dos 60 mil postos de transformação da E-Redes.

“É fundamental garantir que todos conheçam a marca E-Redes e a associem ao operador de redes”, afirmou João Torres, receando que a falta de conhecimento possa “causar confusão nos clientes” e facilitar burlas.

Para o futuro, João Torres destacou como uma das prioridades a renovação das concessões de baixa tensão.

“Nós temos as concessões de 278 municípios em Portugal Continental, estarão a concurso num futuro próximo, não sabemos ainda quando, mas temos de nos preparar para vencer”, sublinhou.

Quanto ao plano de investimentos, que foi “devolvido” para revisão pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) com um conjunto de recomendações, o responsável adiantou que a ideia é “acatar” essas mesmas recomendações, mas elencando um conjunto de impactos que o adiamento de alguns investimentos pode ter.

A mudança de designação da EDP Distribuição foi imposta pela ERSE, para diferenciar as empresas do grupo EDP, no seguimento de novas regras europeias que impõem a separação de atividades nos mercados energéticos.

Lusa