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Região Hospital de Abrantes vai ter Urgência requalificada | COM SOM

13/12/2016 às 00:00
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Durante a apresentação do Plano de Contingência para a gripe que está a ser implementado pelo ACES e pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo, o tema e o esperado afluxo de pacientes, levou a que se falasse do Serviço de Urgências do Hospital de Abrantes.

Carlos Andrade, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, rejeitou a palavra “caótica” para descrever o que algumas vezes acontece naquele serviço. O presidente do CA afirmou que essa é uma palavra “que não gostamos de utilizar porque o trabalho [feito na Urgência] é muito técnico e não é possível fazer trabalho técnico no caos. Portanto, não há caos”.

“Há profissionais muito bem preparados, motivados e muito interessados pelos doentes que desenvolvem uma atividade num espaço que, quando foi construído, não foi pensado para este volume de utentes. E este Conselho de Administração disse que é preciso requalificar a Urgência Médico-Cirúrgica em Abrantes”, comentou Carlos Andrade.

O presidente do CA avançou que “estamos na fase de finalização da primeira proposta do projeto de arquitetura. Dentro de dias, depois de reuniões técnicas que têm ocorrido, devemos receber a primeira proposta técnica já do arranjo arquitetónico da Urgência Médico-Cirúrgica de Abrantes”.

Assim sendo, “uma parte [da Urgência] vai entrar em obras em 2017 e outra parte em 2018”. “Queremos, de facto, que aquela Urgência seja requalificada”, disse Carlos Andrade que explicou que “requalificada não é pintar paredes nem rasgar uma janela. Requalificar é requalificar na verdadeira aceção do que deve ser uma Urgência Médico-Cirúrgica de um hospital no início do século XXI”.

“Tínhamos o compromisso de ter uma proposta técnica até ao fim do mandato deste Conselho de Administração e é isso que estamos a cumprir. Nunca nos comprometemos com obra neste mandato mas sim com uma proposta técnica”, afirmou o presidente.

Voltando ao que se passa atualmente na Urgência de Abrantes, Carlos Andrade acrescentou que “as condições físicas são um bocadinho apertadas e difíceis porque, obviamente, nunca foi prevista para o movimento que tem”.