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Floresta Verdes hasteiam bandeira negra em Abrantes para alertar para a invasão do eucalipto

12/12/2022 às 15:30
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O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) vai hastear na terça-feira uma bandeira negra em Carvalhal, no concelho de Abrantes, para denunciar os problemas ambientais e a ameaça à biodiversidade causados pela monocultura de eucaliptos.

“A iniciativa de colocação desta bandeira negra, amanhã [terça-feira], no concelho de Abrantes, um dos concelhos que sofre uma grande pressão da eucaliptização desde meados dos anos 80 do século passado, integra a campanha nacional que Os Verdes lançaram no dia 21 de março em defesa da biodiversidade”, enquadrada nas comemorações dos 40 anos do PEV, refere o partido, numa nota divulgada hoje.

No comunicado, o PEV salienta que a monocultura de eucaliptos é “um dos maiores flagelos que ameaça a biodiversidade no distrito de Santarém e em Portugal” e recorda que a bandeira negra será hasteada no momento em que “está a decorrer a COP15 sobre Biodiversidade”, no Canadá.

A bandeira negra será colocada no Vale da Cerejeira, um lugar na freguesia de Carvalhal, na terça-feira de manhã, sendo que, à tarde, “ativistas e dirigentes de Os Verdes contactarão com a população de Abrantes” e “distribuirão um documento de sensibilização”, lê-se na nota.

Em 31 de agosto, o PEV já tinha colocado uma bandeira negra na margem direita do Tejo, junto à Ribeira de Santarém, sinalizando a degradação ecológica do rio, agravada pela seca, e denunciando a ausência de medidas

Em novembro, foi hasteada uma bandeira preta na foz do rio Alcabrichel, para denunciar os problemas ambientais e de saúde pública no rio que atravessa o concelho de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.

Segundo o partido, com esta campanha os Verdes lançam “um SOS”, identificando 40 pontos negros que ameaçam a biodiversidade, a conservação e o usufruto sustentável da natureza.

Os “pontos negros” são assinalados com a fixação de uma bandeira negra e com a distribuição à população de documentos de informação e sensibilização sobre os problemas em causa.

Lusa