Tejo/Poluição: Comunidades Intermunicipais passam a identificar pontos negros

A Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição no Rio Tejo decidiu que cada Comunidade Intermunicipal vai passar a identificar todos os pontos negros que existem em cada um dos concelhos, anunciou Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes e da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, na última reunião de câmara, do dia 28 de dezembro.

A Comissão de Acompanhamento sobre a poluição no Rio Tejo reuniu no final de novembro e decidiu que cada Comunidade Intermunicipal vai passar a identificar todos os pontos negros que existem em cada um dos concelhos. Os Municípios vão ficar atentos, em termos de fiscalização, aos focos de poluição no rio Tejo.

“Percebendo-se todos os focos de contaminação que existem, foi decidido fazer reuniões por cada CIM (Comunidade Intermunicipal) em que com a Administração Central e com os Municípios envolvidos vamos verificar os pontos negros que ainda existem em cada um dos concelhos”, afirmou a presidente.

“Sejam eles [os focos] públicos, ou privados, queremos garantir que são imediatamente resolvidos para que possamos todos aspirar que não seja o território nacional o grande causador de problemas no rio Tejo. Sendo certo que também todos temos consciência que existe do outro lado da fronteira, focos de poluição”, salientou a autarca abrantina, tendo acrescentado que “com os transvases que são feitos e em anos de seca, a água que chega ao nosso território é manifestamente insuficiente para garantir o eco sistema do rio”.