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Mação: Apheleia 2017 transforma-se “em política mundial” (COM SOM)

7/04/2017 às 00:00
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O Programa Intensivo Apheleia 2017 termina esta sexta, 7 de abril, em Mação. Durante 10 dias, mais de uma centena de especialistas de diversos países, debateram, conferenciaram e fizeram visitas temáticas no âmbito do tema deste ano, "Educação, formação e comunicação na gestão cultural das paisagens".

Luiz Oosterbeek, professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar, explicou, em jeito de balanço, que “o Apheleia 2017 é o fim de um primeiro ciclo. Transformou-se numa organização internacional, já é membro do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas, já estabeleceu um acordo com a Rede Asiática das Humanidades, estamos a colaborar com colegas do Brasil e de outros países sul-americanos para criar uma rede que surgirá ainda este ano e que vai dentro da mesma lógica para a América, mas cada um com o seu próprio ritmo. Pensamos que ainda este ano, ou no próximo, se crie uma rede africana”.

O também presidente do Instituto Terra e Memória, em Mação, afirmou que “estamos a transformar isto em política mundial. E é uma política mundial de tranquilidade. Como o mundo vai rapidamente na direção da guerra, só há uma resposta possível, que é com um grande rigor, perceber que não é com discursos que se impede a guerra, que há problemas e que aqueles que vivem ansiosos têm alguma razão”.

E usou como exemplo o próprio Presidente da República, de quem confessou “ser fã”. Marcelo Rebelo de Sousa disse que “Portugal deveria chegar a 2023 sem sem-abrigos, a menos que o queiram ser. E eu acho isso fantástico porque ele tem a mais absoluta razão. Não há razão nenhuma para não atingirmos esse objetivo. Nenhuma!”

“Num mundo que vai na direção da guerra, Portugal tem muito a dizer e está a saber dizer. E acho que todos temos que ter muito orgulho nisso. É o que pretendemos fazer aqui também”, disse Luiz Oosterbeek.

O projeto APHELEIA - Gestão Cultural Integrada do Território, envolve desde a sua origem, em 2014, oito instituições de ensino superior e nove outras entidades de sete países da União Europeia, a que se associaram outras universidades e a UNESCO.