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Abrantes

Feira Nacional de Doçaria Tradicional volta a tornar Abrantes mais doce

2/10/2023 às 15:55
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Está para chegar um dos eventos mais aguardados do ano em Abrantes. A XXI Feira Nacional de Doçaria Tradicional vai ter lugar no Largo 1.º de Maio nos dias 20, 21 e 22 de outubro.

A apresentação da Feira decorreu esta segunda-feira, 2 de outubro, e o presidente da Câmara de Abrantes começou por referir o facto de ver muitas pessoas na cidade e afirmou: “nós precisamos muito de pessoas”. Ora, este é um dos eventos que mais gente atrai a Abrantes. A responsabilidade da organização é da Tagus - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, e Manuel Jorge Valamatos disse querer “ver reforçado o dinamismo da Tagus no nosso território e o Município de Abrantes fará com que isso possa acontecer”. Para já, é a Feira de Doçaria “porque acreditamos que a Tagus tem aqui um papel importante na nossa região, particularmente nos concelhos de Abrantes, Constância e Sardoal”.

A Feira Nacional de Doçaria Tradicional, “para além de ser uma Mostra dos produtos de doçaria nacionais, tem como grande objetivo a promoção dos nossos produtos. A Palha de Abrantes é a estrela da companhia mas depois há todos os outros doces como a tigelada, o Folar do Tramagal, as broas e, este ano, também as limas”. E este ano, como afirmou o autarca, “temos uma nova oportunidade”.

Na edição deste ano, “há mais expositores e mais participantes”, sendo que sete doceiros participam na Feira pela primeira vez.

Só do concelho de Abrantes serão 11 expositores. De âmbito nacional, a Feira conta com mais 24, representando seis regiões do país: Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo, Açores e Madeira. São, portanto, “nove distritos e dois arquipélagos”.

Na edição deste ano, foi colocado novo desafio aos alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo das escolas do concelho que voltam a ter uma participação na Feira, bem como os utentes das IPSS que verão os seus trabalhos expostos nas montras das lojas do Centro Histórico. Vão estar envolvidas 13 IPSS do concelho, com 78 trabalhos, e quanto à participação dos mais pequenos, envolveram-se neste trabalho 1650 crianças.

Conceição Pereira, técnica coordenadora da Tagus, explicou que há dois jogos interativos, criados em parceria da Tagus e do Município com a ESTA - Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. “São jogos muito interessantes (...) que vão permitir conhecer a cidade da Abrantes, a sua história e a sua cultura”, disse.

Como novidade deste ano na Feira, o Espaço Doce Tradições para promover a doçaria tradicional, “como ferraduras, passas fritas, coscorões, bolos à porta do forno... assegurado por três coletividades locais”.

Conceição Pereira falou do “esforço grande que, quer a Tagus, quer o Município, fizeram para trazer a Casa dos Açores e a Casa da Madeira que vêm representar todas as ilhas e que também nos vêm dar à prova o vinho da Madeira”.

“Mais uma vez, é uma edição que conta com doçaria, mel, licores e com o desafio grande que foi lançado às escolas que, através de um molde da nossa Palha de Abrantes, com materiais reciclados, as vão decorar, juntamente com as Instituições Particulares de Solidariedade Social. É um encontro de gerações”.

Mas apesar da Feira Nacional de Doçaria Tradicional ser repetidamente um sucesso, Manuel Jorge Valamatos disse ter um sonho. O sonho de ter a Feira, em definitivo, no pavilhão multiusos que irá nascer no antigo Mercado Diário. “Ainda vamos fazer a Feira este ano aqui [Largo 1.º de Maio] mas temos o sonho, em próximos anos, de a poder fazer aqui bem perto, numa infraestrutura que todos conhecem, o antigo Mercado”. O presidente da Câmara avançou que “já temos o projeto finalizado e haja abertura dos Quadros de Apoio Comunitário para avançarmos com essa obra muito relevante que, neste momento, tem um orçamento previsto de cerca de cinco milhões de euros”. Lembrando que a Feira da Doçaria costumar contar com alguma chuva, Manuel Jorge Valamatos assumiu que “precisamos urgentemente de um espaço coberto, capaz de acolher grandes eventos como a Feira Nacional de Doçaria”.

O investimento “é semelhante ao dos últimos anos” e ronda os 70 mil euros.

 

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