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Tejo Ambiente

Divergências foram ultrapassadas e Vasco Estrela voltou aos corpos sociais (c/áudio)

24/12/2022 às 10:35
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Em meados de novembro de 2020 Vasco Estrela, presidente da Câmara de Mação, demitiu-se do cargo que tinha na assembleia geral da Tejo Ambiente, a empresa intermunicipal de gestão do abastecimento público de água, gestão de águas residuais e resíduos sólidos urbanos nos concelhos de Mação, Sardoal, Ourém, Tomar, Barquinha e Ferreira do Zêzere.

Na altura o desagrado prendeu-se, de acordo com o próprio, “com decisões que foram tomadas relativamente a investimentos no concelho de Mação, o protelar desses investimentos e a decisões que estão a tentar que sejam tomadas e que vão contra aquilo que eram os pressupostos que presidiram à nossa adesão”.

Na última Assembleia Municipal o deputado socialista Daniel Jana questionou os motivos que levaram o presidente Vasco Estrela a regressar aos corpos sociais da Tejo Ambiente, sem que tenha havido “o conhecimento público desse regresso.”

De acordo com a página da Tejo Ambiente o concelho de administração é presidido por Luís Albuquerque (Ourém), Anabela Freitas (Tomar) e Vasco Estrela (Mação). Já a assembleia geral conta com presidência de Fernando Freire (Vila Nova da Barquinha), Miguel Borges (Sardoal) e Bruno Gomes (Ferreira do Zêzere).

O autarca de Mação explicou, na Assembleia Municipal, que os motivos que levaram à sua demissão foram ultrapassados e que, por isso, regressou aos órgãos sociais a que tem direito por inerência.

Vasco Estrela, presidente CM Mação

A Tejo Ambiente tem em curso duas empreitadas de peso no concelho de Mação.

Na zona norte do concelho a ligação do sistema de abastecimento público a partir da barragem de Corgas, no concelho de Proença-a-Nova, é uma obra de 1 milhão 156 mil euros de custo e um prazo de execução de 270 dias.

Por outro lado, há uma segunda empreitada de vulto da Tejo Ambiente no concelho de Mação. Trata-se da construção do sistema autónomo em baixa a partir do abastecimento em alta a partir do Castelo de Bode (Abrantes). Trata-se de uma obra com prazo de 300 dias e um volume financeiro de quase 4,7 milhões de euros.

 

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